
O São Paulo confirmou, na tarde desta terça-feira, que a construtora Andrade Gutierrez desistiu de participar da reforma do Morumbi. Segundo nota oficial divulgada no site do clube, a decisão foi motivada por ataques de oposicionistas à empresa.
Tanto no dia da votação do Conselho como no último sábado, em audiência pública sobre o assunto, membros da oposição citaram uma matéria da revista Veja, que dizia que a Andrade Gutierrez estava envolvida em uma rede de corrupção. No sábado, Leonardo Serafim, diretor jurídico do clube, respondeu os questionamentos da seguinte forma:
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– Primeiro, não podemos tomar com base apenas uma matéria veiculada na imprensa acusando alguém de algo. Se fosse assim, não poderíamos permitir a entrada de algumas pessoas aqui no clube. Segundo, ninguém melhor do que o Kalil Rocha Abdalla, candidato de vocês, para responder sobre a Andrade Gutierrez. Na Santa Casa, onde ele é provedor, há projetos tocados pela Andrade Gutierrez.
Na nota, o Tricolor informou que a construtora cedeu o projeto para que uma outra empresa execute. Agora, a diretoria corre em busca de uma nova parceira. Antes, a intenção era pôr o projeto em votação novamente em fevereiro. Após a aprovação, a ideia é iniciar a obra em dois meses e inaugurar o “novo Morumbi” um ano e meio depois. O estádio provavelmente ficará fechado por um tempo.
O problema é que a oposição já boicotou uma reunião em dezembro, impedindo que o quórum mínimo de 75% dos conselheiros fosse atingido. Apesar da acusação, os adversários de Juvenal se sentem fortalecidos com a notícia. Afinal, contestar o projeto do Morumbi, que prevê a construção de uma cobertura e de uma arena multiuso atrás de um dos gols, é prática recorrente dos aliados de Kalil Rocha Abdalla, oponente do situacionista Carlos Miguel Aidar nas eleições de abril, quando será escolhido o sucessor de Juvenal Juvêncio na presidência.
Fonte: LANCENET
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